segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Risco de desenvolver câncer é menor entre mulheres que amamentam

Incidência da doença diminui 4,3% para cada ano que a mulher amamenta, diz estudo espanhol

As mulheres que amamentam seus filhos por mais de seis meses têm menos chances de desenvolver câncer de mama, segundo um estudo da Universidade de Granada, na Espanha, divulgado nesta sexta-feira (4).

A pesquisa, liderada pela pesquisadora do departamento de Enfermagem María José Aguilar Cordero, descobriu que a amamentação materna é um método eficaz para prevenir o câncer de mama. De acordo com o estudo, o risco de ter a doença diminui 4,3% para cada ano que uma mulher amamenta seus filhos.
O estudo revelou uma ligação significativa entre a idade de diagnóstico do câncer, o tempo de amamentação materna e a existência de históricos familiares e pessoais, e comprovou que não existe relação entre a idade média de diagnóstico do tumor e o fato de ter tido ou não filhos, ao contrário do que muitas pessoas pensavam.
Para realizar o estudo, os pesquisadores trabalharam com uma amostra de 504 mulheres entre 19 e 70 anos, diagnosticadas e tratadas de câncer de mama no Hospital San Cecilio de Granada, entre 2003 e 2008. A análise dos dados revela que apenas 135 não eram mães, enquanto 369 tiveram pelo menos um filho.
Sobre o fator de igualdade de risco, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre a idade média de diagnóstico do câncer e o fato de ter tido ou não filhos.
Os pesquisadores destacaram que atualmente não existe consenso entre os cientistas sobre o papel protetor da gravidez e da amamentação em relação ao desenvolvimento do câncer de mama na mulher.
No entanto, para María José, "é evidente que ambos os processos influenciam positivamente na diferenciação do epitélio mamário e na redução dos níveis de certos hormônios, como o estrogênio, cujo efeito é relacionado ao câncer de mama".
Os autores desta pesquisa acreditam que com esses resultados - e o que já foi descrito por outros pesquisadores - a incidência de câncer de mama nos países desenvolvidos poderia ser reduzida em mais de 50% entre as mulheres que amamentam seus filhos por mais tempo.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A importância da Musculatura do Assoalho Pélvico na Gestação

O que é Musculatura do Assoalho Pélvico (MAP)?

O fundo da pelve óssea (bacia) termina numa cavidade em forma de funil chamada cavidade pélvica, que contém osórgãos pélvicos (útero, ovários, bexiga...). O fundo deste funil (que na mulher adulta tem cerca de 10 cm de diâmetro), é fechado por uma espécie de "cama elástica" chamada assoalho pélvico.
O assoalho pélvico é formado por 13 músculos, conhecidos em conjunto como musculatura do assoalho pélvico(MAP), auxiliados por fáscias e ligamentos (que funcionam como elásticos biológicos).

A função de todo este conjunto é sustentar os órgãos pélvicos, como uma cama elástica sustenta o peso de alguém que pula sobre ela. Os elementos mais fortes e decisivos para este fim são os músculos.
A contração da MAP pode ser facilmente percebida internamente à vagina, logo na entrada e a alguns centímetros de profundidade. É ela a responsável pela sensação de pressão percebida durante a penetração e todo o ato sexual. Para localizar sua MAP na prática.



Quais as funções da MAP na mulher?
A MAP é perfurada por três canais: uretra, vagina e reto. Deste modo, sua contração tem a propriedade de amassar estes canais, auxiliando respectivamente na continência de urina (apertando a uretra), na função sexual (apertando a vagina) e na continência fecal (fechando o reto).
Por este motivo, quando a MAP está fraca ou lesionada ela não consegue contrair suficientemente sobre estes canais causando, respectivamente,incontinência urinária, disfunção sexual (flacidez vaginal) e incontinência de flatos ou fezes. Por outro lado, a contração exagerada, descoordenada ou inconsciente da MAP pode causar retenção urinária, vaginismo econstipação.
Além disso, numa guerra diária contra a gravidade, é a MAP que sustenta os órgãos pélvicos, além do bebê durante a gestação. Cada vez que algo empurra os órgãos para baixo (ao tossir, rir ou fazer algum outro esforço físico), a MAP precisa contrair-se vigorosamente para empurrar os órgãos para cima, evitando que eles saiam de suas posições normais. Se, por lesão ou fraqueza, a MAP não conseguir sustentar os órgãos, eles descem de suas posições originando o chamado prolapso genital (como o prolapso de bexiga ou bexiga caída).



Por que a MAP enfraquece?

Todas as situações que aumentam a pressão intraabdominal(tossir, espirrar, rir, levantar objetos pesados, praticar esportes - principalmente musculação) sobrecarregam a MAP. Como qualquer outro músculo do corpo, se a MAP não está forte o suficiente para responder a estes esforços, ela pode ir acumulando lesões e enfraquecendo progressivamente.
Na gestação, a força da MAP deve ser ainda maior já que, durante este período, o peso do conjunto formado pelo bebê, placenta, etc, gera uma sobrecarga de vários meses sobre aquela musculatura.
O trabalho de parto, independentemente de vaginal ou cesáreo, é o maior responsável por lesões do assoalho pélvico que levam aincontinência urinária ou fecal: praticamente todas as mulheres com filhos, após os 50 anos de idade, apresentam algum grau de fraqueza da MAP.
O assoalho pélvico é intimamente dependente do estrogênio (o hormônio sexual feminino). Com o avançar da idade, as taxas deste hormônio naturalmente decaem, sendo a menopausa o ponto culminante a partir do qual a MAP enfraquece muito mais rapidamente.
Alguns tipos de cirurgia ginecológica também podem acabar lesionando e enfraquecendo a MAP, o que explica por exemplo a ocorrência de incontinência urinária após alguns procedimentos.
Ou seja, de um modo geral o enfraquecimento da MAP é inerente aacontecimentos normais da vida de toda mulher, seja ela mãe ou não.

Função da MAP durante a gestação

A gestação é um período de grandes mudanças corporais e psicológicas na vida da mulher. Apesar de natural, este estado exige alguns novos cuidados para com a saúde. Hoje já é sabido que, dentre estes cuidados, os exercícios para a musculatura do assoalho pélvico (MAP) são indispensáveis.
A MAP fecha a parte inferior da pelve (veja mais em Descubra sua MAP). Por este motivo eles acabam sustentando o peso dos chamados órgãos pélvicos (útero, ovários, bexiga, etc), mantendo-os em suas posições normais dentro da cavidade pélvica, e sendo exigidos constantemente durante toda a vida a mulher para estabilizar qualquer tipo esforço, por menor que seja.
Os órgãos são sustentados por ligamentos e fáscias (elásticos biológicos que prendem os órgãos aos ossos). Como qualquer elástico, os ligamentos e fáscias não podem ser submetidos a tensão constante: eles podem ser exigidos apenas em períodos curtos de tempo. Do contrário eles vão sofrendo microlesões e por fim podem vir a ser rompidos. Quem evita este tipo de sobrecarga, e portanto de lesão, é justamente a MAP, que contrai-se vigorosamente empurrando os órgãos para cima durante os esforços, protegendo o trabalho dos ligamentos.
Quando a MAP está fraca os ligamentos são lesionados e falham em sua função de sustentação. Então os órgãos saem de sua posição natural (descem), ocasionando problemas como os prolapsos genitais e aincontinência urinária, comuns em mulheres em todas as faixas etárias. No entando, estes problemas são muito mais comuns em mulheres com um ou mais partos.
Durante a gestação, como se pode imaginar, a sobrecarga na MAP é radicalmente aumentada. Afinal, além de sustentar o peso constante dos órgãos pélvicos agora ela precisa sustentar todo o peso do bebê e dos anexos embrionários (placenta, líquido amniótico, etc), durante todo o dia - especialmente quando a mulher está em pé ou sentada.
Por este motivo seria ideal que a mulher, ao planejar ter filhos, treinasse sua MAP antes e durante a gestação. Os treinos de força, de coordenação motora da MAP e a massagem perineal são exemplos de terapias bastante úteis para minimizar os problemas descritos.
Ainda, é importante lembrar que problemas como incontinência urinária e prolapso genital podem surgir tanto no pós-parto imediato quanto tardiamente (anos depois).

Durante a gestação, MAP fortes oferecem um apoio maior ao útero, o que reduz a pressão sobre a bexiga e diminui as dores lombares, comuns neste período; evitam a sobrecarga nas fáscias e ligamentos, reduzindo o risco de prolapso genital e garantem uma recuperação mais rápida e tranquila após o parto.



Importância da MAP no parto vaginal ou cesário
O maior causador de lesão do assoalho pélvico é o parto. As lesões que originam os prolapsos genitais, por exemplo, podem ser visualizadas em mulheres que têm filhos, mas quase não são encontradas nas nulíparas (mulheres sem filhos), o que indica que o parto deve ser o maior responsável por estas lesões.

Mas ao contrário do que se pode imaginar, não é o parto normal o único responsável por este tipo de lesão. As lesões do assoalho pélvico ocorrem duranto o segundo estágio do trabalho de parto (ou período expulsivo), onde as contrações uterinas mais fortes fazem com que a cabeça do bebê seja projetada repetidamente contra o assoalho pélvico. É neste período que acontece a dilatação do colo uterino.
É importante frisar que o período expulsivo está presente tanto no parto normal quanto na maioria dos partos cesários. É comum que a cesária seja inciada quando o colo uterino já começou a se dilatar, ou seja, com o período expulsivo já inciado. Em suma, ao serem alcançados os nove centímetros de dilatação do colo uterino, o que havia para ser lesionado já o foi.
Músculo preparado corre menos risco de lesão. Assim, a mensagem que fica é que, tanto para o parto normal quanto para a cesariana, a MAP deve ser preparada - com exercícios. Em conjunto, os treinos de força, de coordenação motora da MAP e a massagem perineal durante a preparação para o parto, todos executados por fisioterapeuta especializado, podem minimizar em muito os riscos.

A lesão da MAP pelo parto desaparece logo ou é duradoura?
Durante a passagem do bebê a MAP é distendida mais de três vezes acima de sua capacidade normal de resistência. Ainda, durante o encaixe e expulsão do bebê, a inervação local sofre um longo período de compressão. A compressão contínua de uma inervação dificulta sua oxigenação e pode comprometer seu funcionamento. Na prática, um nervo lesionado leva ao mal funcionamento das estruturas inervadas por ele, no caso, a MAP, bexiga, uretra, vagina e esfíncter anal.
De fato, estudos vêm mostrando que a função elétrica (funcionamento) do nervo pudendo (que inerva a região uro-genital) é reduzida em mulheres que tiveram partos, especialmente partos normais.
Mas, normalmente, as lesões por compressão nervosa tendem a regredir em algumas semanas ou, nos casos de partos mais demorados, logo nos primeiros meses.
Já para os casos de lesão muscular ou ligamentar, a correção normalmente precisa ser cirúrgica. Em alguns casos, mais brandos, exercícios específicos de fortalecimento da MAP podem fazer com que essa musculatura melhore a sustentação dos órgãos pélvicos, não necessitando cirurgia.
Não é difícil imaginar que se a MAP contrair-se durante a passagem do bebê, a lesão pode ser maior. Desta forma, mulheres que exercitam regularmente sua MAP, apresentando assim um grau maior de coordenação motora e controle da musculatura, apresentam grande vantagem.
Mulheres que dominam os exercícios perineais têm maior facilidade em relaxar a MAPpara permitir a passagem mais tranquila do bebê, e ao mesmo tempo contrair os abdominais, ajudando na expulsão. A respiração lenta e profunda trabalhada nestes exercícios ajuda a economizar energias para o momento da expulsão.
Para o parto normal, o movimento exigido da mulher leva a  contração da musculatura abdominal e relaxamento da MAP. Contudo, exercícios não orientados durante a gestação oferecem grande risco, e portanto só são indicados com o aval de um profissional competente.
Outra técnica útil na preparação para o parto vaginal é a massagem perineal. Quando realizada de maneira correta, no período certo e com frequência adequada ela tende a aumentar na elasticidade e alongamento da entrada da vagina, importante para o momento da passagem do bebê. Pode-se inclusive minimizar ou até evitar a necessidade de episiotomia (pequeno corte realizado pelo obstetra na entrada do canal vaginal para facilitar a passagem do bebê).
Fonte: http://www.perineo.net/conteudo/gestacao.php

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O fisioterapeuta como profissional de suporte à parturiente


A assistência profissional atual ao processo do parto é muitas vezes organizada de acordo com as necessidades das instituições e não das parturientes, e por isso vem exigindo atitudes e procedimentos que priorizem a qualidade da atenção prestada, ultrapassando o modelo de atenção centrado apenas no monitoramento e controle de risco.
Se o processo de gestar e parir forem encarado como um evento biopsicossocial, onde a escolha de procedimentos que permitam a participação ativa da mulher pode facilitar a promoção da saúde, a proteção ao nascimento e tornar esta experiência muito satisfatória para a mulher.
No Brasil o programa de humanização do parto e nascimento lançado em 2000 pelo Ministério da Saúde, vem tentando recuperar a participação mais ativa da gestante de baixo risco durante o processo de parturição, buscando implementar condutas baseadas em evidências científicas, incentivo ao parto vaginal, e assistência menos intervencionista.
A presença do fisioterapeuta no acompanhamento do trabalho de parto não é uma prática estabelecida em nossa sociedade e muito menos incluída no sistema de saúde. Porém, o fisioterapeuta tem a importante função de orientar e conscientizar a mulher para que ela desenvolva  toda a sua potencialidade, que será exigida neste momento, tornando-a mais segura e confiante.
A dor no trabalho de parto e parto é um importante obstáculo que pode ser encarado e vivenciado de forma positiva pela mulher e por seus familiares. Para isso, ela necessita estar preparada e consciente da necessidade de manter-se calma e relaxada durante todo o trabalho de parto.
A intervenção fisioterápica na assistência obstétrica de baixo risco, como parte da rotina da equipe, valoriza a responsabilidade da gestante no processo, por meio do uso ativo do próprio corpo.  A mobilidade corporal durante o processo de parturição, envolve interação de fatores fisiológicos, psicológicos, culturais e principalmente, o apoio e a orientação da equipe obstétrica. A ação do fisioterapeuta é um fator estimulante para que a mulher se conscientize de seu corpo ativo pode ser uma ferramenta para facilitar o processo do trabalho de parto e trazer-lhe satisfação com a experiência do nascimento.
Algumas técnicas fisioterápicas podem ser aplicadas à parturiente de baixo risco para proporcionar conforto, alívio da dor, relaxamento e confiança em relação ao próprio corpo. Estimulando à deambulação, adoção de posturas verticais, exercícios respiratórios, analgesia através da neuroestimulação transcutânia (TENS), massagens, banhos quentes, crioterapia e relaxamento.
Para quem quiser ler e salvar o artigo, aqui está o link para o texto completo na SciELO: Artigo


Algumas posições que ajudam na hora do parto:


domingo, 14 de agosto de 2011

Mães interrompem amamentação mais cedo por falta de orientação


Mulheres amamentam, em média, apenas 54 dias; hospitais amigos da criança tentam reverter esse quadro

Dor, falta de jeito, leite que demora a vir. Esses são alguns dos motivos que levam muitas mães a abandonarem precocemente a amamentação. A média de aleitamento exclusivo da população brasileira é de apenas 54 dias, segundo dados do Ministério da Saúde.
Na tentativa de reverter esse quadro, foi criada a certificação Hospital Amigo da Criança. São 335 em todo o País. Para receber o título, é preciso obedecer a regras internacionais estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com o objetivo de incentivar a amamentação. Nesses locais há a promoção do aleitamento logo na primeira hora de vida do bebê, não são oferecidos bicos artificiais, a mãe é orientada sobre as diversas formas de amamentar, além de receber acompanhamento mesmo após o parto.
O resultado pode ser medido: 50% dos bebês nascidos nesses locais foram alimentados somente com leite materno até seis meses. O índice cai para 46% em hospitais não credenciados. “A diferença parece pouco, mas é muito expressiva, estamos falando aqui de milhares de crianças que foram amamentadas por mais tempo porque suas mães foram sensibilizadas sobre a importância do aleitamento materno e tiveram o apoio da equipe hospitalar para que a amamentação tivesse sucesso”, diz a coordenadora de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Elsa Giugliani. Os dados são do Ministério da Saúde, que fez um levantamento com mais de 120 mil crianças em 254 municípios brasileiros.
Ainda de acordo com a pesquisa, o número de bebês que mamaram na primeira hora de vida foi de 71,9% nesses hospitais, enquanto nas demais maternidades a taxa foi de 65,6%. “O número ainda não é suficiente. Infelizmente não estamos oferecendo esse atendimento de qualidade a todas as crianças nascidas no País”, avalia Sonia Venâncio, pesquisadora do Instituto Saúde, órgão ligado à Secretaria de Saúde de São Paulo.
O leite materno é o melhor alimento para o recém-nascido e funciona como uma vacina natural, protegendo o bebê de diversas doenças. O aleitamento diminui a mortalidade no período neonatal. A amamentação exclusiva até os seis meses de idade e complementar até os 2 anos poderia salvar a vida de 1,5 milhão de crianças anualmente em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Atraso no aleitamento
As mães podem levar até uma semana para começar a produzir leite. O atraso, segundo pesquisas norte-americanas, pode ser ocasionado por três fatores importantes como estar acima do peso, ter dificuldades para dar o seio e ser mãe pela primeira vez após os 30 anos.
De acordo com o estudo, 44% das 431 mulheres estudadas levaram mais de 72 horas para que o corpo iniciasse a produção de leite. As mães acima do peso apresentaram mais chances de ter atraso do que as magras, e 58% daquelas que tinham 30 anos ou mais sofreram com atraso contra 39% daquelas abaixo dessa faixa etária. A pesquisadora que coordenou o estudo, Laurie A. Nommsen-Rios, do Cincinnati Children's Hospital Medical Center, em Ohio, não conseguiu identificar por qual motivo a idade e o peso estariam relacionados a um maior risco de lactação tardia.
Além disso, o estudo demonstrou que as mães que amamentaram seus filhos pelo menos duas vezes nas primeiras 24 horas de vida do recém-nascido estavam menos propensas a ter atrasos na lactação.
Frustradas com a demora, muitas mulheres acham que não poderão amamentar e desistem de dar o peito. Nessas condições, a médica aconselha a procurar um especialista e disse que a peça chave, neste momento, é o apoio e a perseverança.
Pele a pele
A proximidade entre mãe e filho pode ajudar mulheres que estiverem enfrentando problemas para amamentar. A indicação é incentivar o contato pele a pele de mãe e filho. A proximidade é uma das obrigações dos Hospitais Amigos da Criança: colocar o bebê em contato com a mãe logo após o nascimento. Essa relação é, inclusive, recomendação da Academia Americana de Pediatria. “O contato pele a pele não é importante só para o aleitamento, mas para formação de vínculo, para o desenvolvimento afetivo da criança”, avalia Sonia Venâncio.
Alimentação materna
Cerca de 94% das mães não seguem uma dieta apropriada logo após o parto, ou seja, não consomem a quantidade devida de vitaminas A e E, ferro e carboidratos. Essa foi a conclusão de outra pesquisa realizada pela Universidade de Granada, na Espanha, que revelou que as mulheres estavam optando por uma dieta hipocalórica, rica em proteínas, e baixa em gordura.
O resultado é uma queda na qualidade do leite oferecido ao recém-nascido, com excesso de proteínas e deficiência de vitaminas A e E e ferro, este último um nutriente essencial para o desenvolvimento neurológico do bebê. O problema, no entanto, é de fácil correção: bastam pequenas alterações no cardápio dessas mães, como a inclusão de frutas e a redução de carnes, para ter um salto na qualidade no leite oferecido ao filho e, conseqüentemente, um aumento na saúde dessa criança.
http://delas.ig.com.br/saudedamulher/maes+interrompem+amamentacao+mais+cedo+por+falta+de+orientacao/n1237738071244.html



Em Goiânia os Hospitais Amigo da Criança são, Hospital Materno Infantil, Maternidade Nossa Senhora de Lourdes e Nascer Cidadão. No Hospital Materno Infantil há um atendimento gratuito para as mães que tem dificuldade de amamentar e que apresentam complicações como mastite, fissuras nas mamas por falta da boa pega do bebê.
Por isso Mãe se você tem dúvida quanto a amamentação procure um profissional especializado ou um desses Hospitais para aprender qual a  melhor forma de amamentar e como evitar essas complicações, pois Amamentar é uma forma de amor!!!!


domingo, 7 de agosto de 2011

SORTEIO DO CURSO DE SHANTALA!!!! Resultado

Meninas,

o sorteio foi realizado no sábado como prometido...

A sorteada foi ADRIANA CAVALCANTI ...

Parabéns Adriana,
agora é só ligar na Espaço Integrar  no fone: 3093-4874 e marcar seu Curso, ah tem um mês para ligar e marcar e pode levar acompanhante ta!!

Obs: Obrigada pela participação de todas!!!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

SORTEIO DO CURSO DE SHANTALA

O que é a Shantala?


Shatala é uma massagem indiana milenar, tão antiga que não se sabe precisar a sua origem.
É muito comum na Índia encontrar em ruas e praças públicas mães massageando os seus bebês e crianças, como num hábito cotidiano de cuidado e carinho. E foi assim ao acaso, que a massagem foi descoberta pelo médico ginecologista e obstetra francês, Dr. Frédérick Leboyer.


Numa de suas viagens à Índia, Dr. Leboyer avistou uma jovem mãe massageando o seu bebê numa rua de Calcutá. Maravilhado com a cena, pediu à mãe que deixasse ser fotografada, documentando e estudando cada passo dessa técnica. A massagem foi trazida ao Ocidente com o nome da jovem mãe, SHANTALA.
Desde então, a SHANTALA vem se tornando cada vez mais popular, por proporcionar relaxamento, bem -estar e ampliar o vínculo com o bebê.


A partir de que idade do bebê pode iniciar a SHANTALA? 






A partir do primeiro mês de vida, os bebês já podem receber Shantala e também pode ser iniciada em qualquer faixa etária (até em crianças grandes) e deverá ser realizada enquanto houver consentimento de ambos.


Quais são os benefícios?




·         Amplia o contato com o bebê e fortalece o vínculo mãe – pai - bebê
·         Ativa a circulação sanguínea e linfática;
·         Promove o relaxamento, diminuindo stress;
·         Tranqüiliza e melhora qualidade do sono;
·         Alivia gases, cólicas ou prisão de ventre;
·         Amplia capacidade respiratória;
·         Aumenta resistência imunológica;
·         Auxilia no desenvolvimento motor;
Os pais aprendem a conhecer melhor o bebê. 


O valor do toque




Muito mais do que uma técnica de massagem destinada ao público infantil, Shantala é uma forma de transmitir amor e proteção através do toque sutil das mãos.

O toque é o primeiro tipo de comunicação. O bebê tende a refletir tudo aquilo que por ele é absorvido, seja tranquilidade, carinho ou tensões. Esse contato com a pele traz a lembrança intra-útero. O tato, esse órgão do sentido, começa a se desenvolver na 6ª semana gestacional e é muito vivenciado pelo bebê quando tocado pelas estruturas do útero e pelas carícias que a mãe faz e recebe na barriga.


SORTEIO!!!!
Comente sobre a SHANTALA, e escreva a frase : " eu quero ganhar um curso de SHANTALA e proporcionar ao meu bebê tranqüilidade e relaxamento".
Depois coloque seu nome e seu telefone...

Regras: Serão sorteados 2 cursos, sendo um para gestante e outro para mamães com bebês até 2 anos de idade.
- A mãe sorteada poderá marcar um horário na clínica Integrar ou com Fisioterapeuta Nayara Rodrigues:
telefones: (62) 3093-4974 ou 8212-4894
- A mãe sorteada poderá levar um acompanhante, sendo avó, pai, babá...
- Após o sorteio, mãe sorteada terá 1 mês para agendar seu horário

O sorteio será no dia 06/08/2011

PARTICIPEM!!!

BOA SORTE A TODAS!!!!!!!




Nayara Rodrigues Gomes
Fisioterapeuta e Educadora Perinatal