quarta-feira, 20 de julho de 2011

SORTEIO DO CURSO DE SHANTALA

O que é a Shantala?


Shatala é uma massagem indiana milenar, tão antiga que não se sabe precisar a sua origem.
É muito comum na Índia encontrar em ruas e praças públicas mães massageando os seus bebês e crianças, como num hábito cotidiano de cuidado e carinho. E foi assim ao acaso, que a massagem foi descoberta pelo médico ginecologista e obstetra francês, Dr. Frédérick Leboyer.


Numa de suas viagens à Índia, Dr. Leboyer avistou uma jovem mãe massageando o seu bebê numa rua de Calcutá. Maravilhado com a cena, pediu à mãe que deixasse ser fotografada, documentando e estudando cada passo dessa técnica. A massagem foi trazida ao Ocidente com o nome da jovem mãe, SHANTALA.
Desde então, a SHANTALA vem se tornando cada vez mais popular, por proporcionar relaxamento, bem -estar e ampliar o vínculo com o bebê.


A partir de que idade do bebê pode iniciar a SHANTALA? 






A partir do primeiro mês de vida, os bebês já podem receber Shantala e também pode ser iniciada em qualquer faixa etária (até em crianças grandes) e deverá ser realizada enquanto houver consentimento de ambos.


Quais são os benefícios?




·         Amplia o contato com o bebê e fortalece o vínculo mãe – pai - bebê
·         Ativa a circulação sanguínea e linfática;
·         Promove o relaxamento, diminuindo stress;
·         Tranqüiliza e melhora qualidade do sono;
·         Alivia gases, cólicas ou prisão de ventre;
·         Amplia capacidade respiratória;
·         Aumenta resistência imunológica;
·         Auxilia no desenvolvimento motor;
Os pais aprendem a conhecer melhor o bebê. 


O valor do toque




Muito mais do que uma técnica de massagem destinada ao público infantil, Shantala é uma forma de transmitir amor e proteção através do toque sutil das mãos.

O toque é o primeiro tipo de comunicação. O bebê tende a refletir tudo aquilo que por ele é absorvido, seja tranquilidade, carinho ou tensões. Esse contato com a pele traz a lembrança intra-útero. O tato, esse órgão do sentido, começa a se desenvolver na 6ª semana gestacional e é muito vivenciado pelo bebê quando tocado pelas estruturas do útero e pelas carícias que a mãe faz e recebe na barriga.


SORTEIO!!!!
Comente sobre a SHANTALA, e escreva a frase : " eu quero ganhar um curso de SHANTALA e proporcionar ao meu bebê tranqüilidade e relaxamento".
Depois coloque seu nome e seu telefone...

Regras: Serão sorteados 2 cursos, sendo um para gestante e outro para mamães com bebês até 2 anos de idade.
- A mãe sorteada poderá marcar um horário na clínica Integrar ou com Fisioterapeuta Nayara Rodrigues:
telefones: (62) 3093-4974 ou 8212-4894
- A mãe sorteada poderá levar um acompanhante, sendo avó, pai, babá...
- Após o sorteio, mãe sorteada terá 1 mês para agendar seu horário

O sorteio será no dia 06/08/2011

PARTICIPEM!!!

BOA SORTE A TODAS!!!!!!!




Nayara Rodrigues Gomes
Fisioterapeuta e Educadora Perinatal



sexta-feira, 15 de julho de 2011

Indução eletiva do parto está relacionada a maiores riscos

Segundo pesquisa norte-americana, mãe e bebê são prejudicados com o hábito de induzir o parto artificialmente
New York Times | 08/03/2011 09:42

·          
Marcar data para o parto é atitude comum entre mulheres hoje em dia

Segundo uma nova pesquisa americana, a decisão cada vez mais comum por parte de gestantes e médicos de induzir o trabalho de parto por razões de conveniência, e não pela necessidade médica, envolve riscos à saúde da mãe e do bebê.

O novo estudo destaca o impacto negativo do método conhecido como “indução eletiva” para as mulheres que dão à luz pela primeira vez. Esta indução aumenta as chances de necessidade de uma cesariana, além de oferecer mais riscos de perda de sangue por parte da mãe e de uma hospitalização mais longa após o parto, conclui a pesquisa.

“Os benefícios de um procedimento devem sempre superar seus riscos. Se não existem benefícios para a saúde com a indução do parto, é difícil justificar realizá-lo de forma eletiva quando sabemos que esta opção aumenta os riscos para a mãe e para o bebê”, disse Christopher Glantz, professor de medicina materno-fetal do Centro Médico da Universidade de Rochester e autor do estudo.
 

Glantz e seus colegas relataram as descobertas na edição de fevereiro do periódico norte-americano “Journal of Reproductive Medicine”.

Os pesquisadores ressaltaram que a indução eletiva em grande parte se tornou um aspecto de rotina dos cuidados do obstetra. Mas eles advertem que a decisão não está isenta de consequências, já que o processo não se desenrola da mesma forma como o trabalho de parto natural.

Ao analisar as fichas médicas de 485 mulheres que deram à luz o primeiro filho no Centro Médico da Universidade de Rochester em 2007, investigadores contataram que cerca de um terço daquelas que optaram pelo parto induzido teve de passar por uma cesariana, em comparação a apenas um quinto das gestantes que não realizaram a indução eletiva.

A cesariana é considerada uma cirurgia de grande porte que oferece riscos de infecções, complicações e mesmo de cirurgias adicionais. Além disso, foi registrado um total de 88 dias adicionais para cada 100 mulheres que optaram pela indução eletiva, constatou a equipe de pesquisa.

Os bebês nascidos através do parto induzido também apresentaram maiores riscos de necessitar de oxigênio logo após o nascimento e de cuidados especiais na unidade de terapia intensiva neonatal.
Mulheres que já tiveram pelo menos um parto podem não sofrer as mesmas consequências negativas, segundo os pesquisadores. “Se você já deu à luz uma vez, seu corpo conhece os mecanismos e pode repeti-los”, disse Glantz.

(Tradução: Claudia Batista Arantes)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Parto natural é três vezes mais seguro

Pesquisa da OMS mostra que cesarianas desnecessárias aumentam risco para mãe e bebê
Fernanda Aranda, iG São Paulo | 15/01/2010 07:33


Cesarianas: nas rede privada elas já são 84% de todos os partos

Em meio à epidemia de cesarianas que enfrenta o Brasil, segundo palavras do próprio Ministro da Saúde José Gomes Temporão, a Organização Mundial de Saúde (OMS) acaba de divulgar um novo estudo sobre o risco desta opção cirúrgica, quando feita sem necessidade médica: os partos naturais são quase três vezes mais seguros para mães e bebês.
A pesquisa feita com 107 mil mulheres, todas da Ásia, identificou que quando a criança nasce por meio das cesáreas sem indicação por quesitos médicos, a mortalidade da mãe, a necessidade de fazer transfusão de sangue e o encaminhamento dos bebês após o nascimento para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) são 2,7 vezes com mais freqüentes.
O alerta foi feito com base em um índice alarmante: 27,3% das asiáticas avaliadas na pesquisa foram submetidas a cesarianas, taxa alta comparada aos 15% preconizados pela OMS, porém bem inferior ao índice encontrado entre as brasileiras. Do total de partos no País, 43% são cesáreas. Quando na conta entram apenas os procedimentos realizados em maternidades particulares, o registro sobe para 84%, informou ano passado a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Comissão do parto natural

O índice é recordista mundial, afirma o Conselho Federal de Medicina (CFM) e, apesar dos esforços do governo para reduzir as taxas, o efeito foi inverso. O cenário é de aumento de cesarianas já que em 2000, 80% dos partos em unidades privadas em saúde eram deste tipo.
Em muitos casos, lamentam os especialistas, a escolha pela cesárea é por motivos banais. Data de aniversário no mesmo dia do que a mãe, agendas complicadas, mês ou signo preferidos já apareceram como justificativa. Ano passado foi noticiado que alguns casais marcaram a cesárea para o dia 09/09/09 só por causa do ineditismo da data.
A atriz e apresentadora Fernanda Lima foi escalada pelo Ministério da Saúde para tentar ajudar na mudança de quadro. Na época em que estava grávida de gêmeos, ela fez propaganda sobre a importância do parto natural. A causa também virou bandeira do CFM que criou no final do ano passado uma comissão especial para cuidar do assunto.
“Fizemos um fórum em novembro de 2009 e reunimos obstetras, pediatras e mulheres para tentar reverter o quadro, em uma parceria sugerida pela ANS”, afirmou o médico pediatra José Fernando Vinagre, coordenador da Comissão de Parto Natural do CFM. “Já sabemos que para a reversão dos índices precisamos que os hospitais tenham condições de oferecer excelência no atendimento e realização do parto natural. Por isso, este ano, começamos a visitar as maternidades por todo País e vamos fazer uma ampla pesquisa com os obstetras para identificar quais são as principais demandas e falhas atuais”, completou Vinagre. A pesquisa deve ser concluída em julho e a esperança do Conselho e traçar outro paradigma de maternidade.
9 horas contra 90 minutos

Com relação aos médicos, a rotina atribulada de trabalho – mais de 70% atuam em dois ou mais empregos revelou censo feito pelo Conselho de Medicina de São Paulo – pode ser um dos motivos. É sabido que alguns trabalhos de parto chegam a durar nove horas e a maior parte das cesáreas podem ser feitas em uma hora e meia. Apesar disso, as vantagens do parto natural são incalculáveis, informa o Ministério da Saúde.
Estudos internacionais já demonstram que fetos nascidos entre 36 e 38 semanas, antes do período normal de gestação (40 semanas), têm 120 vezes mais chances de desenvolver problemas respiratórios agudos e, em conseqüência, acabam precisando de internação em unidades de cuidados intermediários ou mesmo em UTIs neonatais. Além disso, no parto cirúrgico há uma separação abrupta e precoce entre mãe e filho, num momento primordial para o estabelecimento de vínculo.
Males da mulher moderna

Entender os motivos que fazem as mulheres priorizarem a cesariana também foi o foco de uma enquete realizada por pesquisadores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Eles acompanharam de perto 23 grávidas que acabaram fazendo cesárea. Ao perguntar a opinião delas sobre o aumento crescente de mulheres que fazem uma cesárea, o principal fator foi o medo das dores do parto e o desconhecimento das vantagens do parto normal. “Algumas mulheres do setor privado destacaram a possibilidade de programar o parto devido à vida agitada da mulher contemporânea, em vez de esperar pela imprevisibilidade do parto normal”, afirmam os pesquisadores nos Cadernos de Saúde Pública, veículo em que o estudo foi publicado.
  

Fonte:http://delas.ig.com.br/saudedamulher/parto+natural+e+tres+vezes+mais+seguro/n1237535613594.html